Bolívia

As mulheres, em particular as andinas, vestem-se com roupas tradicionais, o meio rural praticamente não tem sinais europeus ou norte-americanos.
Temos ainda de somar as belezas naturais. São fantásticas e algumas são únicas.

Tem de ver:
– O Salar de Uyuni. Único e espetacular.
A vista perde-se no salar, há pequenas ilhas de catos e outras com vulcões.
Lagoas de cores incríveis e muitos aventureiros. Uns de jipe, outros de bicicleta.
– Outro lugar com beleza natural fantástica é a zona do lago Titicaca, com Copacabana e a Isla del Sol. Junte a natureza à cultura, aos mitos e descobre áreas rurais com vivência genuína e o colorido das roupas das mulheres andinas.
– La Paz é uma cidade que se deve visitar, apesar de haver uma grande interrogação em se gastar um a dois dias com uma paragem na cidade. É uma concha superpovoada e tem um teleférico que rasga o horizonte pelo vale, sobe em direção a El Alto e do outro lado tem os Andes, provavelmente com neve. 
Igualmente de destacar é o Mercado de las brujas onde pode adquirir o seu amuleto ou receitas para algum mal especial.
– A poucas horas de La Paz, um outro ponto de interesse é a Cordillera Real, em especial para quem gosta de fazer treking.
– Do lado Este da cordilheira destaca- se o Parque Nacional Amboro
Com uma grande variedade de fauna e flora, o parque constitui uma das zonas de maior biodiversidade do planeta e tem uma extensão muito grande.
– Para quem gosta de história, a pouco mais de 70km de La Paz tem o sitio arqueológico pré-colombiano Tiwanaku.

Chegar e andar:
Tendo em conta a sua localização e a oportunidade de viagem que proporciona, a Bolívia é essencialmente um país de passagem para muitos turistas.
 Um dos circuitos mais utilizados é a proveniência do Deserto de Atakama no Chile, passagem pela Bolívia e entrada no Peru. O percurso inverso é também muito frequente.
 Outro ponto de partida pode ser o Brasil e há muita gente que vai até ao Chile.
A Bolívia tem vários aeroportos internacionais, os mais importantes são o de El Alto e de Santa Cruz.
Há muitos autocarros a circular no interior da Bolívia, em particular entre os principais pólos urbanos e pode-se também viajar de autocarro com facilidade para o Peru. Na fronteira colocam o visto no passaporte.
Alguns destes autocarros estão destinados ao mercado turístico. São mais confortáveis. Alguns têm cadeira-cama mas perde-se a vivência genuína dos locais nos autocarros locais.
Os bolivianos não se incomodam e até manifestam alguma indiferença face à presença de estrangeiros.

Recomendações:


A moeda é o boliviano. Aqui tem o câmbio. Há ATMs nos principais centros urbanos mas convém andar sempre com algum dinheiro porque em muitos locais não é fácil levantar dinheiro.
Em termos de saúde é aconselhável ter cuidado com frutas e vegetais frescos e andar com água mineral. Deve-se ir a uma consulta médica antes da viagem devido à vacinação.
Ter ainda em conta o mal da altitude para quem vai, por exemplo, para La Paz.
Por vezes há protestos que podem originar motins. São de evitar.
O mesmo se aconselha quanto a viajar de noite ou caminhar em algumas cidades em zonas pouco frequentadas.
Talvez a melhor altura para visitar a Bolívia seja Março/Abril e Setembro/Dezembro (a primavera)
Mais recomendações aqui.

As minhas viagens na Bolívia:

Sim, Bolívia é South America Para tirar partido de uma viagem na Bolívia, tem de ser calmo, paciente e ter um sentimento especial para desfrutar o imprevisto.

Salar de Uyuni é o espelho do mundo Um lugar único. O olhar perde-se no horizonte. Estamos próximo do céu e, com água, no maior espelho do mundo.

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