Victória Falls

O regresso ao tempo colonial britânico com possibilidades de se aventurar na Piscina do Diabo, uns metros ao lado da catarata ou dar um salto de mais de uma centena de metros da ponte que constitui um marco histórico no desenvolvimento do Zimbabwe e da Zâmbia.
É uma viagem de descoberta, de prazeres e de contemplação da obra humana e da natureza.

Victoria Falls: a maravilha do mundo onde o fumo troveja

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A louca “Piscina do Diabo” no Zambeze
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Saltar 111 metros na ponte Victória Falls
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A fantástica experiência de ver as Victoria Falls de ultraleve
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Infútil

Como ir:
Com tempo e dinheiro, pode fazer uma viagem de comboio a partir de Pretória na África do Sul. Luxo, esplendor e encanto é o que lhe promete a Rovos Rail com o percurso de quatro dias. A forma mais fácil de chegar a Victoria Falls é por avião.

Há dois aeroportos internacionais. O Livingstone International Airport na Zâmbia que teve melhoramentos recentemente e o Victoria Falls International Airport  que foi também ampliado em 2016 e que fica a 21 km da cidade do Zimbabwe com o mesmo nome. Há vários voos por dia na ligação a Joanesburgo o que não admira porque é o principal hub aéreo na África Austral. É mais fácil encontrar voos mais baratos para Livingstone.

Vistos:
Os vistos (para 30 dias) podem ser obtidos à chegada, quer na Zâmbia quer no Zimbabwe. Caso atravesse a fronteira a pé, pela ponte, também é possível adquirir aqui um visto. Atenção ao seguinte: quem quer ter uma estadia mais prolongada e entrar e sair do país, é melhor adquirir um visto com múltipla entrada (cerca de 50 US$).
Outra alternativa, desde 2017,  é possível um visto para Zâmbia e Zimbabwe e ainda uma deslocação ida e volta no mesmo dia ao Botswana (para os turistas o interesse é a visita de um dia ao parque de Chobe).
O visto é um tema que convém decidir com antecedência porque se poupa dinheiro e, mais do que isso, tempo e paciência…

Saúde:
Seguir as recomendações habituais para locais onde a água não é potável, evitar bebidas com gelo, saladas e comidas naturais.
Levar repelente para mosquito e é desejável tratamento para malária o que reforça a recomendação da Consulta ao Viajante
Quando da partida de Livingstone para Joanesburgo, no aeroporto, a responsável de controlo de saúde falou da exigência da África do Sul para a vacina da febre amarela. Desconhecíamos tal exigência, não a tomámos, pagámos e ficou registada. Em Joanesburgo ninguém perguntou….

Quando ir:
Na época das chuvas, de Maio a Junho, é o esplendor das quedas de água mas é difícil fotografar e há poucas atividades junto à falésia. De Outubro a Dezembro, as cataratas adormecem, o fluxo de água é menor mas pode-se percorrer a pé ou nadar algumas partes do Zambeze.
A recomendação é Junho/Julho, quando estamos no meio termo.

Quanto tempo:
O programa que eu recomendo é Victória Falls (Zâmbia e Zimbabwe) e Chobe no Botswana. O mínimo é quatro dias.

O que visitar:
Obrigatório:

Facultativo:
– viagem de Microlight
– passeio de barco no Zambeze. Sugestões aqui e aqui
– Tomar uma bebida ao pôr do sol no resort na margem do Zambeze exemplo Royal Livingstone Hotel
– almoçar e passear no Hotel Victoria Falls

Alojamento:
Consoante o orçamento. Há resorts de luxo, com vista deslumbrante para o Zambeze ou para a ponte dos caminhos de ferro mas o preço é muito elevado.
Há oferta para as várias carteiras e pareceu-me mais descontraído ficar em Livingstone. A minha opção foi o Green Tree Lodge em Livinsgtone. O alojamento já mudou de proprietário mas pelo que li continua funcional, limpo e, talvez, até com melhores condições. Desconheço se ainda tem coelhos a divertir os visitantes ao lado da piscina e se a Indie brinca com os hóspedes. A relação preço/qualidade pareceu-me boa e o dinheiro que poupei deu para pagar o Microlight.

Geral:
Não há constrangimentos para fotografias ou vídeo com exceção na Zâmbia que não é permitido a instalações governamentais.
Há ATMS, poucas mas funcionam e na grande maioria dos hotéis aceitam cartão de crédito.
É habitual os turistas serem interpelados por vendedores mas não são cansativos (com exceção na ponte ferroviária os vendedores de artesanato).
A língua comum com os turistas é o inglês.
Recomendações sobre Zâmbia e Zimbabwe no Portal das Comunidades
Sites sobre o Parque Natural de Victoria Falls: autoridades do Zimbabwe e da Zambia

 

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