Jacarandá Lisboa!

Muitas ruas de Lisboa estão decoradas de azul-lilás e o colorido é obra dos jacarandás.
Uma decoração que tem data marcada: todos os anos de Abril a Junho.

O azul-lilás capta de imediato o olhar e salpica o horizonte com um colorido único.
Manchas aleatórias de cor decoram as ruas da cidade e anunciam claramente que estamos a entrar no Verão.

O anúncio dos dias quentes revela a origem do jacarandá: América do Sul.
No entanto, as cores vivas têm um prazo de validade correspondente a um trimestre, que está agora a terminar.

Por isso, turistas e fotógrafos procuram afincadamente as últimas oportunidades, em cada ano, para percorrerem as ruas com maiores manchas de azul-lilás.

A maioria localiza-se junto ao Tejo, como por exemplo no Restelo, Torre de Belém, Avenida 24 de Julho e miradouro da Rocha Conde de Óbidos.

O Rossio, Campo de Santa Clara, rua D. João V e Largo do Rato são outros caminhos do roteiro dos jacarandás por Lisboa.

Merecem também destaque o “túnel” azul-lilás na Avenida D. Carlos e a 5 de Outubro, onde se encontra uma das maiores extensões de jacarandás em Lisboa.

Quase toda a avenida é traçada por uma linha azul-lilás na parte central.
Carros e passeios são também pintados da mesma cor, mas nem sempre é fácil de remover.


Uma polémica com o anúncio de abate de jacarandás num dos extremos da avenida, próximo da zona de Entre Campos, revelou o apreço dos lisboetas por esta árvore que não é nativa.

Veio do Brasil, no início do século XIX. O objetivo primeiro era fazer parte do património do Jardim Botânico da Ajuda.

3 thoughts on “Jacarandá Lisboa!

  1. caso dos jacarandás, sem levantar a questão da sua grande beleza (ainda que com pouca duração, para o trabalho que já deram e continuam a dar), gostaria no entanto de alertar os arquitetos paisagistas e outros responsáveis pela sua implantação, sobre outras questões éticas e não só, que o abate massiço de àrvores autóctones que lhes deram lugar, algumas centenárias, poderão trazer à tona, com o passar do tempo… além de sabermos que a natureza /beleza de cada local, não se pode “importar” sem consequências, levanto a questão: qual poderá ser o impacto ambiental desta “nova moda” dos jacarandás, que parece uma epidemia por todo o país, em que até, na cidade onde vivo, levou ao cruel abate de tileiras centenárias, cujo aroma estaríamos agora a sentir, além da incomparável sombra, que nos consolava deste calor abrasador? Será que foi mesmo ponderado esse impacto a longo prazo? Ponho sérias dúvidas, pois nesta questão ética e moral, não é (não pode ser) apenas a beleza a ter prioridade no equilíbrio e harmonia da natureza que Deus criou e que alguns homens, levianamente, estão a destruir!!!

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  2. Lindas árvores e seria muito benéfico plantar mais destas magnificas árvores e tornar mais um símbolo da capital Lisboa cor violeta azul. Distinção e autenticidade é o que o turismo procura e para os de cá uma maravilha à vista.

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