O uso do capote está de novo na moda. Ultrapassa identidades regionai, ganhou urbanidade e passagem por ruas de capitais europeias. Até o Papa já tem um. É todo branco e foi-lhe oferecido este ano pelo presidente da Câmara de Monforte.
O capote deixou o exclusivo dos montes alentejanos adquiriu também novo estatuto social. “Muitos compradores são da classe média/alta.


No entanto, em Santa Eulália, no concelho de Elvas, são mais fiéis à tradição.



Rosária Grilo partilha a gestão da IMA com o proprietário, o alfaiate José Alpedrinha que produz todas as peças. “É ele que as desenha e corta.

Foi o pai, Isidro M. Alpedrinha, que iniciou a produção dos capotes alentejanos em Santa Eulália e José Alpedrinha mantém o nome da confeção que corresponde às iniciais do nome do pai.”

É no primeiro piso que funciona a fábrica. A matéria prima principal, o burel, vem da zona Centro e a tesoura tem de estar muito afiada para o corte certeiro a partir de moldes de papel que estão pendurados numa divisória.

No espaço visitável, na loja, têm habitualmente em exposição um número significativo de capotes e samarras. Podemos ver exemplares em vários tamanhos como também ilustrações de alguns famosos vestidos com o capote.

Capote alentejano – um dos ícones do Alentejo faz parte do programa da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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